quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Piadinha da semana =D

" pAra kEm n gosTa de Fernando Pessoa!

NÃO GOSTU!!! prontu!!!!

agr o k m intriga é como ele geria os heterónimos....

com tanta gente...o homem kuase n podia parar...

vamos supor:

o Alberto Caeiro tinha fome...

mas u Ricardo Reis keria ir dormir..

u k fazia u Pessoa? "

Tradução:
"Para quem gosta de Fernando Pessoa!
Não gosto, pronto!
agora o que me intriga é como ele geria os heterónimos..
com tanta gente.. o homem quase não podia parar..
vamos supor:
O Alberto Caeiro tinha fome..
mas o Ricardo Reis queria ir dormir..
O que fazia o Pessoa?"



retirado do blog: http://diariotemordo.blogs.sapo.pt/1628.html?mode=reply

domingo, 4 de novembro de 2007

Feira do Alentejo

(Texto informativo-expositivo)

A feira de Castro é, sem dúvida, uma das maiores e melhores feiras da região do Alentejo. A feira que convida centenas a juntarem-se a ela; a vive-la intensamente, a ouvir tudo o que ela tem para dizer, para nos contar toda a sua longa história.
Como tradicional numa feira, estão os vendedores. Habitualmente ciganos e tendeiros, mas com o passar dos anos Africanos e Indianos começaram também a ser uma presença assídua. Nesta mistura de sabores, cada um tenta ser melhor que o outro. Tentar vender mais para sustentar a família. Uma estranha sensação, a mistura de raças e tradições é bem visível na Feira de Castro. O cheiro das castanhas assadas e das farturas é muito apreciado por todos. Os figos secos, as nozes, as amêndoas também são muito comprados durante os 2 dias.
Durante o fim-de-semana da feira todos temos orgulho de Castro Verde! Mostrar a bons olhos, a todos os visitants a grandiosidade desta pequena vila no mapa, mas grande nos nossos corações. Todos exibimos com orgulho o que é nosso, e também aquilo que não é. Somos admirados por olhos e sentidos por mãos que gostariam de ser as nossas.
Uma única vez no ano se realiza a feira de Castro. Uma feira que junta todos os sentidos num só, tranformando o fim-de-semana em 2 dias de alegria, emoção. Um fim-de-semana de reencontros e emoções.
A Feira de Castro nunca vai ser esquecida!


Plano-Guia

Introdução:
*Caracterização da feira
*1º sentido - audição

Desenvolvimento:
*Vendedores da feira
*Sentidos: paladar, olfacto, visão e tacto
*Visitantes da feira
*Comportamento dos Castrenses na feira

Conclusão:
*Adjectivos que melhor qualificam a feira

Trabalho elaborado pela aluna Márcia Cardoso para a disciplina de Português. Trabalho escrito sobre o tema proposto: a Feira de Castro.

A Tradicional Feira de Castro

(Texto informativo - expositivo)
A Tradicional Feira de Castro, com muitos e muitos anos de existência, já não é a tão grandiosa feira que era. E, mesmo sendo uma das maiores feiras tradicionais do sul do país, já não atrai tantos visitantes como à anos atrás, mas mesmo assim ainda é visitada por pessoas de muitas localidades distintas.
A Feira de Castro é um meio de grande convivência e animação, pois nos dias de feira encontramos muitas pessoas de locais diferentes e reencontramos também pessoas que já não víamos à algum tempo, nomeadamente pessoas que eram da vila e que por várias razões tiveram que a deixar e partir para outro lugar e, então vêm recordar a feira da sua adorada vila.
Esta feira tinha uma duração de 8 dias, agora dura pouco mais de 2 dias.
Mas apesar de haver menos poder de compra, ainda temos bastante oferta de compra, temos os enchidos, os queijos, as roupas, as loiças em barro, as vergas, as amêndoas, s figos, as nozes e as castanhas.
O inesquecível cheiro a castanha assada, que nos faz lembrar o cheiro do Outono.
O saboroso algodão doce e as tão deliciosas farturas, que nos fazem crescer água na boca.
E, não esquecendo os maiores divertimentos, temos carroceis e carros de choque, que fazem a alegria dos mais jovens.
Para além da feira em si, mas durante os dias de feira existem exposições para visitar e a actuação de grupos corais, bandas de música, viola campaniça, que atraem as pessoas de mais idade, a ver e a preencher um pouco do seu tempo.


Plano-Guia

Introdução:
*Diferença entra a feira, antigamente e agora

Desenvolvimento:
*Por quem é visitada a feira
*Ofertas de compra
*Alguns divertimentos existentes

Conclusão:
*Encontro de pessoas e tradições

Trabalho elaborado pela aluna Margarida Caetano para a disciplina de Português. Trabalho escrito sobre o tema proposto: a Feira de Castro.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Gosto De Te Ver

Um sucesso perdido
Uma alma encontrada;
Mais uma a vaguear
Por tudo ou por nada

Aguarelas derramadas
No espelho da memória,
No luto da saudade,
No caminho para a felicidade!

Reencontro-me aqui.
Ou será ali?
Deixo-me guiar
Por quem não se sabe encontrar.


Poema elaborado a pedido do Professor de Português, no âmbito da matéria referente a Fernando Pessoa.

Elaborado pela aluna: Márcia Cardoso

Retrato da Vida

Do que a vida nos trouxe
Do que a vida nos levou
Ainda deixou
Um doce sorriso!
Os cabelos brancos
Emolduraram nossos rostos
E cada fio desses
É um dos atalhos que percorremos!
Quantas contrariedades, desgostosas
Ruga a ruga
Enfeitaram nossos rostos!
Nós somos o retracto da vida
E nos nossos sorrisos, há uma mensagem,
Parece dizer-me:
-É a tua vez, de seguir viagem!


Poema elaborado a pedido do Professor de Português, no âmbito da matéria referente a Fernando Pessoa.

Elaborado pela aluna: Margarida Caetano

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Dadaísmo

O dadaísmo foi fundado em 1916, na cidade de Zurique, por um grupo de escritores e artistas plásticos. Caracteriza-se pela crítica cultural, improvisação e pela resposta através da dúvida, pela ironía e pela oposição a qualquer tipo de ironía. É um movimento que realça o absurdo e o não-lógico.

A principal estratégia era denunciar e escandalizar.
Tristan Tzara foi um dos principais impulsionadores do Dadaísmo




Fig. 1 - Kleine Dada Soirée, 1922





Por: Márcia Cardoso
Retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dadaismo

Futurismo

O Futurismo é uma das facetas do Modernismo que se pode associar à agressividade, ao escândalo e ao agitar da vida moderna que inspira dinamismo, paixão pelas máquinas, pela tecnocracia das cidades industrializadas.
Portugal tomou contacto com o Futurismo por intermédio de intelectuais portugueses que se encontravam em Paris, Mário de Sá-Carneiro e o pintor Guilherme Santa-Rita.
Mais vincadamente, seria através dos poetas que surgiram composições poéticas de cariz futurista, em particular, a "Ode Triunfal" e a "Ode Maritima", de Fernando Pessoa; "Manucure", de Mário de Sá-Carneiro e o "Manifesto Anti-Dantas" de Almada Negreiros.

Fig.1: Auto-retrato de Humberto Boccioni



Por: Margarida Caetano
Retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Futurismo

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Título Indefinido



"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, ilábica, um pouco à tona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos. O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir.

E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, aconversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos.

Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento. Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante.

Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo. Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo. Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente.

Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples,passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula. Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros. Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa.

Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais. Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular. Ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisto a porta abriu-se repentinamente.

Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheramgramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício. Que loucura, meu Deus.

Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-seaproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que, as condições eram estas. Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com umcomplemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história.

Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva".

Redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.

Algures na internet

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Palavras ao Relento

Alentejo, um simples Alentejo que nos acolhe.. Doce, fulguroso.. nosso! Neste simples e único sitío em que vivemos, sempre com uma suave brisa seca a passar por nós. A planicíe dourada e plana, muitas vezes preenchida com as ovelhas e o seu pastor. Este Alentejo que nos acompanha no sotaque, nas palavras, nos momentos e nas atitudes.
Palavras ao Relento, o título do nosso blog. Um título dedicado ao Alentejo, às palavras que voam até serem encontradas. Um blog dedicado ao Português, aos Portugueses, a Portugal. Aos nossos colegas e professores. Um blog, um objectivo, uma resposta aos nossos trabalhos, uma resposta às propostas que nos são pedidas ao nível da disciplina de Português. Falamos ao relento palavras que nos consomem, mas que nos alimentam.. que libertam e traduzem o nosso espírito.. são assim as Palavras ao Relento.




Ana Luísa, Márcia, Margarida