sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Alcoolismo

O alcoolismo é uma doença crónica, caracterizada pela dependência do consumo de álcool.
O alcoólico é um bebedor excessivo, cuja dependência em relação ao álcool, é acompanhada de crises mentais, do seu comportamento social e económico, da saúde física e da relação com os outros.
Um alcoólico, não estando no seu estado normal, possui ideias erradas sobre o álcool. Por exemplo, julgam que o álcool “mata a sede”, mas está errado porque o álcool inibe uma hormona que é responsável por controlar a diurese (retenção de líquidos), que provocará um aumento da diurese o que prejudica a hidratação do organismo, motivo pela qual se julga matar a sede; também têm a ideia de que o álcool “dá força” porque o álcool tem uma acção excitativa, que disfarça o cansaço do trabalho físico, dando a ilusão das forças voltarem, mas o pior será a seguir!
Um alcoólico, não tem a noção dos riscos que corre ao beber de forma excessiva e descontrolada.
As principais causas do alcoolismo são: hereditariedade, factores psicológicos e factores sociais. Por exemplo, a nível hereditário, os filhos de pais dependentes de álcool têm maior probabilidade de se tornarem, também, dependentes de bebidas alcoólicas. Os factores psicológicos são marcados por conflitos emocionais, baixa auto-estima, ansiedade, depressão, todos estes factores podem dar início ao vício de beber. A personalidade de cada pessoa é um aspecto muito importante, no que respeita à dependência de substâncias. Os factores sociais devem-se à facilidade de acesso à bebida, ao estilo de vida que cada pessoa possui, à aceitação social do vício e o incentivo de grupos de amigos contribui para o aumento de situações de alcoolismo.
O alcoolismo pode-se dividir em três etapas. A primeira etapa é a da bebida excessiva, porque é nesta fase que o indivíduo passa bastante tempo a beber socialmente mais que qualquer um dos seus companheiros e, a frequência de consumo aumenta semanalmente o que irá provocar dependência.
Na fase da dependência alcoólica, o indivíduo começa a perder o controle sobre a bebida, a sua degradação física começa a se manifestar e começam a surgir problemas nas suas relações com as pessoas.
Quando uma pessoa está de tal maneira dependente, então trata-se de um alcoólico crónico. Nesta fase, o indivíduo passa grande parte dos dias a beber, a ingestão de alimentos começa a ser reduzida, os sintomas mentais e físicos revelam-se a um nível de bastante gravidade e a tolerância de álcool diminui.
O alcoolismo debate-se com graves problemas de saúde, que podem até originar a morte; algumas das consequências do alcoolismo são: confusão mental; insegurança emocional; infecções pulmonares; alterações cerebrais; neurológicas e cardiológicas; dificuldades na coordenação motora e na memória; diarreia; impotência sexual, …
Quando uma pessoa está totalmente dependente de álcool, então deve ser ajudada para que este não se deixe ser consumido pelo próprio álcool e deve então ser sujeito a tratamentos.
Os tratamentos possuem três fases de intervenção. A intervenção familiar é importante porque o alcoólico ao fim de algum tempo “contamina” a família com a sua doença e também para a família aprender a lidar com o doente. A mentira é frequente, o mau relacionamento entre o casal é muito presente, bem como agressões físicas. É também fundamental que o alcoólico tenha acompanhamento psicoterapeutico, porque ele precisa de reflectir sobre as causas que o levaram ao alcoolismo. Este tipo de apoio é essencial para um tratamento eficaz e para uma manutenção de abstinência.
Na intervenção com grupos de ajuda, estes mesmos grupos têm um papel importante no tratamento desta doença. São os próprios alcoólicos que fazem parte destes grupos, preparando encontros e sessões. Como esta doença não tem cura, o indivíduo nunca deixa de ser considerado alcoólico mesmo que nunca mais volte a tocar em bebidas alcoólicas. Uma pessoa que agora já não beba mas, que já tenha sido considera uma pessoa dependente de álcool então se tiver uma recaída volta de novo ao mesmo e passa novamente a ser considerada alcoólica.


Trabalho realizado pela aluna: Margarida Caetano

A mulher e o aborto

Sento-me num sofá. Cruzo as pernas. Com ternura enrolo-me numa manta quente. Sinto, com algum prazer o cheiro a jasmim vindo do jardim, e sinto alguns raios de sol a baterem-me sobre a cara. É neste ambiente que relaxo e penso em toda a minha vida, em todas as minhas responsabilidades, e penso, quase inevitavelmente, no dia em que me tornarei mãe, no dia em que serei uma mulher completa. Quando se fala em gravidez é quase também inevitável falar em aborto, que à cerca de um ano foi legalizado no nosso país. As opiniões encontram-se divididas, mas a minha desde sempre pendeu para o sim. O sim à liberdade, à esperança, muitas vezes um sim à saúde, ao saber ser. O aborto também passa por uma forma de ser responsável.

Após o ovúlo e o espermatozóide se unirem e até o embrião começar a ter caracteristícas próprias dos humanos são passados 3 meses. Na minha opinião, até esse tempo não ser atingido, a mulher tem todo o direito de opcção, porque certos orgãos indispensáveis para a sobrevivência do bebé não estão minímanente desenvolvidos, como o caso do coração. Talvez o cheiro a jasmim e os raios de sol sejam demasiado suaves para a responsabilidade deste tema.
Portugal é um país em que o cristianismo reina, e como tal, o aborto é "proibido" entre os Cristões. Mesmo depois da legalização o tema aborto continua a ser um tabu para muita gente, especialmente para os mais idosos, que em vez de acreditarem em fontes verdadeiras perferem acreditar no que as revistas cor-de-rosa, ou nisto e aquilo que se disse nas "Tardes da Júlia". Às vezes perferem mesmo acreditar no que "O-padre-que-pensa-que-sabe-biologia" afirmou durante a missa.
Como mulher adolescente, a internet é um dos meus passatempos favoritos. tenho blog, como tantas outras mulheres e adolescentes. Ao percorrer com o olhar um dele deparei-me com o seguinte excerto: "Nós não podiamos ter o nosso bebézinho, nossos pais nos iriam odiar", escrito por uma adolescente de 18 anos do Rio de Janeiro. Agora pergunto-me eu.. será esta atitude uma atitude de protecção ou apenas um acto de desespero? Será que alguma mulher trata por "bebézinho" algo que já não tem dentro de si? O medo da reacção dos pais foi o´facto determinante para o fim daquela não-vida. Faltam condições, falta dinheiro, compreensão, responsabilidade.. Será justo um bebé crescer neste meio? Sobretudo falta ajuda.. Ajuda em ambos os sentidos: fisíco e psicológico. Antes da legalização do aborto muitas mulheres recorriam a Espanha para abortar, ou então faziam-no ilegalmente no nosso país. É neste caso que o cheiro do jasmim se pode misturar com o do limão e dar uma mistura não muito saudável. Quando o físico supera o psicológico a saúde da mulher é gravemente afectada. "Bolas de sangue saíram, bolas e bolas, as paredes do banheiro estavam vermelhas, parecia um filme de terror. No canto do banheiro vi o meu bebézinho tão pequeno.." O relato desta jovem não identificada é um caso que re~lata da melhor forma o perigo para a saúde de um aborto ilegal. O perigo, o medo, a angústia, o desespero de uma jovem que decidiu abortar com medicamentos comprados na internet. Talvez se o aborto fosse legalizado ela não tivesse de passar por tais perigos.

O mundo já não cheira a jasmim. Talvez todas nós devessemos sentarmo-nos mais vezes no sofá da nossa casa, com o sol a nos bater na cara, e pensarmos no nosso futuro. Ser mulher é lutar! Se vários factores nos impedem de ter um bebé o melhor é poupar-lhe a vida em vez de ser desprezado ou mal tratado depois do parto. Ser mulher é também pensar no futuro, pensar na nossa saúde, nos nossos direitos. è ter responsabilidade. Não é usar o aborto como método contraceptivo, mas apenas em caso de emergência.
Ser mulher é não ter ninguém que nos derrote!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Plano-Guia

*Introdução

- Definição de Alcoolismo
- Mentiras sobre o álcool

*Desenvolvimento

- Causas do Alcoolismo
- Etapas do Alcoolismo
- Consequências

*Conclusão

- Tratamento


Realizado pela aluna: Margarida Caetano

Aborto: Matar ou poupar

Plano-Guia
Introdução:
-> O que é o aborto?

-> Países em que se pratica; Despenalização em Portugal

-> A prática do aborto e a ética/religião

Desenvolvimento
-> Apresentação de argumentos a favor
(será o aborto uma maneira de poupar a vida a uma criança?)

-> Apresentação de argumentos contra
(Praticando o aborto mataremos uma criança?)

-> A saúde da mulher durante todo o processo

-> O importante papel do companheiro e familia / aborto sigiloso

-> Aborto em caso de violação

-> Gravidez e aborto na adolescência

-> A não necessidade de recorrer ao solo Espanhol

Conclusão:

-> Devemos arriscar a morte ou prevenir, usando métodos contraceptivos

-> A realidade: o número de abortos é cada vez mais elevado


Realizado pela aluna: Márcia Cardoso